Caem folhas e oitis Rasgando o silêncio atroz A outonal cigarra atriz A engendrar a própria morte Parece cantar feliz.
Katia Drummond Num março outonal. Salvador, Bahia.
Foto: Shutter Hand
Um comentário:
Anônimo
disse...
Só a poesia para ter este olhar sobre as desexistências!
Um ritual que a natureza entende bem. E belo é o canto que antecede o desexistir para existir de outro modo, como a folha que caíra e será adubo para novas sementes.
Um comentário:
Só a poesia para ter este olhar sobre as desexistências!
Um ritual que a natureza entende bem.
E belo é o canto que antecede o desexistir para existir de outro modo, como a folha que caíra e será adubo para novas sementes.
Um beijo à poetisa, com imensa saudade.
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